O Ministério
Público do Estado de São Paulo divulgou que apresentou nesta
sexta-feira, 21, denúncia formal contra 43 pessoas em decorrência de
operação realizada em conjunto com a Polícia Federal em julho deste ano,
a denominada “Operação Gravata”.
Entre os acusados estão um advogado, um policial militar, um guarda
civil municipal e dois integrantes de facção criminosa que atua dentro e
fora dos presídios paulistas. Eles são acusados de crimes como tráfico
de drogas interestadual, associação para o narcotráfico, colaboração
para o tráfico como informante, violação de sigilo funcional, coação no
curso do processo, formação de quadrilha armada, corrupção ativa e
corrupção passiva.
O esquema de tráfico de drogas era desenvolvido por meio de
aquisição de entorpecentes nos Estados do Mato Grosso e Mato Grosso do
Sul. As drogas, então, seguiam para as cidades de Rio Preto, Catanduva,
Ribeirão Preto, Novo Horizonte e Ibirá, em veículos preparados para
ocultar o produto ilícito. Foram identificados seis grupos criminosos,
com estrutura empresarial voltada ao narcotráfico.
Ao longo da investigação foram realizadas diversas prisões em
flagrantes e, agora, foi preciso apresentar acusação em face daqueles
que ainda não tinham sido responsabilizados pelo narcotráfico. Durante a
investigação foi apurado o tamanho da coragem de alguns dos acusados
que tiveram a capacidade de furtar drogas e tentar, de forma
dissimulada, vendê-las para os antigos donos traficantes.
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