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sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Olímpiense acusada de dezenas de estelionatos e presa em Barretos.



A vendedora olimpiense Jose Teresinha Gibelli, de 30 anos de idade, que atualmente está residindo na Alameda Flausino Ferreira, número 413, no bairro Nova Barretos, em Barretos, foi presa pela Polícia Militar daquela cidade no início da noite da quarta-feira desta semana, dia 17, por volta das 20 horas. Contra ela foi constatado um mandado de prisão expedido pela 3.ª Vara de Olímpia.

De acordo com nossa fonte , Jose Gibelli foi presa quando estava na calçada defronte sua casa, durante operação saturação pelo bairro Nova Barretos, depois de os policiais militares, sargento dos Santos e soldados Robert e da Mata, receberam denúncia anônima de que a mulher que residia no local estava sendo procurada pela Justiça.
Os policiais foram até a residência indicada e no local encontraram Jose Gibelli. Uma pesquisa na Prodesp (Processamento de Dados do Estado de São Paulo) mostrou a existência do mandado de prisão. Ela está condenada a 3 anos de reclusão em regime fechado por crime de estelioinato (171 do Código Penal).
Ela foi conduzida ao Plantão da Delegacia Seccional de Barretos onde o caso foi registrado e, por estar com um recém-nascido foi acionado o Conselho Tutelar para as providencias quanto à criança. Em seguida, Jose foi encarcerada na cadeia feminina de Colina. 
CAPIVARA
Segundo um levantamento realizado pela reportagem no site do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ), há 17 processos criminais protocolados contra a vendedora Jose Terezinha Gibelli. Somente no início do mês de agosto ela esteve envolvida em três ocorrências de estelionato, isto ainda enquanto residia em Olímpia na Rua Coronel Francisco Nogueira, número 624, no centro, passando, na oportunidade, a totalizar 23 casos que estavam sendo investigados contra ela.

Na ocasião, foram registradas três ocorrências na Delegacia de Polícia de Olímpia, somente na tarde do dia 1.º de agosto de 2011, uma segunda-feira. A primeira foi às 14h46 e nela figurava como vítima Luiz Ferranti Nazareth, proprietário de uma loja de roupas na rua David de Oliveira.
Quem compareceu para registrar a ocorrência, no entanto, foi seu pai, Luiz Nazareth Netto, que na semana anterior já havia registrado outra contra a mesma pessoa por ter passado cheque de outra pessoa para aluguel.
Nazareth Netto contou na polícia que ela teria comprado roupas, malas e outras mercadorias na loja de seu filho e fez o pagamento com um cheque no valor de R$ 538,90, em nome de outra pessoa, do Banco Santander de São José do Rio Preto, cujo pagamento foi recusado pelo banco sacado.
MANGUEIRAS POR ENCOMENDA
A segunda ocorrência foi registrada às 15h32 e consta que a representante comercial, Jose Theresinha Gibelli, teria praticado mais um estelionato, desta feita contra o comerciante Marcelo Rodrigo Righetti, em seu estabelecimento comercial na Avenida Mário Vieira Marcondes.

Marcelo contou na polícia que no dia 08 de julho ligou uma mulher na loja pedindo o orçamento de mangueira ¾ de jardim e um cortador de grama de potência média, indagando ainda se aceitava cheque e parcelava.
Como a resposta teria sido afirmativa, a mulher do outro lado da linha, fez a encomenda que somou R$ 810,00, cujo pagamento seria feito em duas vezes e pedindo que a entrega fosse feita na Rua Coronel José Medeiros, número 624.
Consta que a entrega foi feita no local indicado e foram recebidos dois cheques no valor de R$ 405, pré-datados para 20/07 e 20/08 de 2011, contendo somente a assinatura do titular da conta bancária, tendo sido o restante dos campos dos títulos preenchidos pelo declarante. O primeiro cheque voltou sem fundos e era aguardada a devolução do outro, que havia repassado para terceiro.
GOLPE TAMBÉM EM FARMÁCIA
A terceira ocorrência policial foi registrada às 16h22 e figurava como vítima a comerciante Elza Aparecida Zanini Jordão, que tinha um estabelecimento comercial na Avenida Manoel Cunha, no Jardim Santa Fé.
A comerciante compareceu à delegacia acompanhada de Gustavo Zanini Figueiredo, que é seu sócio na farmácia Zanini Figueiredo, localizada no Jardim Santa Fé, alegando que na data de 11 de julho esteve na farmácia uma mulher que se identificou como sendo Jose Therezinha Gibelli, que teria comprado vários produtos da “Natura” e efetuado o pagamento com um cheque no valor de R$ 256,10 em nome de terceiro.
Elza contou que o cheque já estava assinado em branco pela suposta titular da conta, porém, foi preenchido por Gustavo que, posteriormente, foi utilizado para abastecer seu veículo.
Os declarantes disseram ainda que no dia seguinte o dono do posto ligou dizendo que o cheque havia sido devolvido por insuficiência de fundos. Gustavo, então, foi até o posto, pegou o cheque e foi até o endereço que havia sido deixado no cheque (rua José Gameiro, 266, Tropical II), mas não encontrou a representante comercial.


     


O comerciante afirmou que então foi até a agência do Banco Itaú onde foi fornecido outro endereço onde encontrou Jose que prometeu pagar na semana seguinte. Passada a semana, retornou várias vezes à casa da representante comercial, mas sem a encontrar.

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