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quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Polícia de Guaraci identifica corpo encontrado queimado em canavial


O corpo encontrado queimado em um canavial da Fazenda São Carlos, no município de Guaraci, na tarde do domingo, dia 30, pelo funcionário da empresa Açúcar Guarani, Paulo Cesar de Matos, de 37 anos de idade, morador de Severínia, foi identificado pela polícia de Guaraci na tarde de segunda-feira, 01, como sendo o trabalhador rural, Edvaldo Gomes de Freitas, de 26 anos, conhecido na cidade como Bidiu, que era amasiado e filho de Vilma Gomes de Freitas e Manoel Lisboa de Freitas.
Edvaldo estava desaparecido desde a tarde de domingo e foi reconhecido pela família através das fotos tiradas no local. Segundo informações do Policial Civil Diogo, a família o reconheceu pela camisa que era vermelha, o celular, embora derretido, e também pelo tórax e pela cabeça que estavam menos queimados.
De acordo com o policial, no final da tarde de segunda-feira o corpo já estava sendo velado, faltando apenas fazer o exame de DNA para formalizar totalmente a identificação.
Como se recorda, o funcionário da empresa Açúcar Guarani, Paulo Cesar de Matos Matos, no domingo, foi ao local com um caminhão bombeiro rural com a finalidade de apagar um foco de incêndio irregular e acionou a polícia depois de encontrar o cadáver parcialmente queimado. Consta que não restou praticamente nada da cintura para baixo. Trata-se de um corpo do sexo masculino, branco ou pardo.
O corpo foi levado para o IML (Instituto Médico Legal) de Barretos e segundo foi divulgado na manhã desta segunda-feira, a perícia já teria apurado que o homem morreu com um tiro na cabeça que atravessou o crânio e outro no tórax.
Ao lado do corpo foram encontrados vários pneus e um deles, inclusive intacto, da marca Firestone, aro 14, dois metros de corda, um par de luvas cirúrgicas e um galão vazio de cinco litros cheirando gasolina.

Essa maneira de dar “sumiço” a um corpo é tida nos meios policiais como sendo prática de integrantes de facções criminosas, seja para a chamada “queima de arquivo”, ou seja simplesmente para sumir com o corpo da vítima, ou ainda para executar sentenças definidas por “tribunal do crime”.

O caso foi registrado na Delegacia de Polícia da cidade que vai apurar os fatos.

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