Policiais fiscalizaram principais pontos de venda de quase 50 cidades, A fiscalização quer acabar com a venda de madeira ilegal da Amazônia .
A Polícia Ambiental aplicou mais de R$ 28 mil em multas durante uma operação
que flagrou várias madeireiras da região em situação irregular. A preocupação é
com madeira ilegal que vem da Amazônia.
Os policiais fiscalizaram os principais pontos de venda de quase 50 cidades
das regiões de Votuporanga
(SP), Fernandópolis
(SP) e Jales (SP). Uma
distribuidora em Cardoso (SP) não tinha licença para processar a matéria-prima.
Além disso, a madeira não estava estocada como manda a lei: separada por espécie
e tipo de corte e, com isso, o local foi interditado.
Em Fernandópolis mais irregularidades. Em uma madeireira, a quantidade
declarada pelo dono não era a mesma que constava no estoque. A empresa foi
multada. “Significa que tem madeira comprada ilicitamente e madeira que vendeu
sem emitir o documento florestal, que é exigido e isso tem autuação”, afirma o
tenente Cassius de Oliveira.
A fiscalização quer acabar com a venda de madeira ilegal vinda da Amazônia. O
Estado de São Paulo é o principal comprador do produto no país. Alguns
carregamentos que chegam à região, apresentam carga excedentes que muitas vezes
é transportada de maneira clandestina sem a documentação necessária.
A Polícia Ambiental usou a tecnologia para verificar a legalidade do
material. Com um computador e um microscópio eletrônico é possível confirmar se
a espécie tem ou não a venda proibida. “São instrumentos que dão respaldo a
fiscalização e eliminam dúvidas na hora de autuação”, diz.
O dono da madeireira de Cardoso disse
que já encaminhou os documentos para regularizar a situação. Já o da empresa de
Fernandópolis informou que vai fazer um controle mais rigoroso das cargas que
recebe. Durante a operação, foram aplicadas 14 multas e 10 advertências. As
distribuidoras de madeira têm 30 dias para corrigir as irregularidades apontadas
pela polícia. Caso contrário, poderão ter as revendas fechadas.
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