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segunda-feira, 4 de maio de 2015

Falta de prestação de contas de 2006 pode prejudicar o Festival do Folclore deste ano




A falta de uma prestação de con­tas com o Ministério do Tu­rismo em 2006 poderá in­viabilizar a realização da 51.ª edição do Festival Na­cional do Folclore (Fefol), que será realizada neste a­no. Segundo con­s­ta, fornecedores e empresas que pres­taram serviços no festival de 2014 ainda não receberam e a dívida poderia ultrapassar a casa dos R$ 100 mil.


                            

Pelo menos isso é o que se pode depreender de uma informação divulgada nesta quinta-feira, dia 30, pela imprensa local. Consta que a não prestação de contas já inviabi­lizou a obtenção de recursos de R$ 399 mil no ano passado, porque a Associação Olim­piense de Defesa do Folclore Brasileiro (AOD­FB) estaria negativada no governo federal.

Essa situação teria derrubado a possibilidade de obter o recurso  pelo Programa de A­ção Cultural (ProAc), oriundo do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e Editais, da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo.

Também consta que a associação tinha fechado com a Ambev e a Açúcar Guarani esse repasse, mas chegou a notificação de que o CNPJ de­la estava no chamado “Sera­sa” do governo federal, o que acabou travando a negociação.

“O Fefol tinha um orçamento contando com essa previsão, mas o dinheiro não veio e a previsão furou. Estamos agora tentando reverter junto ao governo federal esta situação, afirmou o secretário municipal de Cultura, Gustavo Za­net­­te. Segundo ele, “tinha a esperança de solucionar agora em 2015, mas não tivemos sucesso”.

No entanto, Gustavo Zanet­te enfatiza que a dívida é da associação e não da Prefeitura Municipal de Olímpia. “Não é o secretário e nem a Prefeitura que devem”, justificou.

CREDORES CERTOS

Ainda de acordo com a informação divulgada, há dois principais valores considerados mais alto, um deles de u­ma empresa local. Trata-se da Cen­trograf, empresa que faz os serviços gráficos para o festival que, segundo Nil­ton Mar­tins Garrido, que é sócio proprietário, o valor chega a R$ 35 mil.

Outra dívida cujo valor também é considerado grande é com a empresa que locou o palco que é no valor de R$ 40 mil. “Como a Prefei­tu­ra pode pagar isso”, questiona Gusta­vo Zanette.

Segundo ele, uma das possibilidades de saldar os débitos é a antecipação da receita com locação de terrenos, barracas e parque. Entretanto, essa medida, se confirmada, vai comprometer e muito a possibilidade de bancar os cus­tos do festival deste ano. 


(fonte ifolha )

 

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