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quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Greve de engarrafamento de gás já afeta a Região



          Tribuna do trabalho determinou que os grevistas encerrem a paralisação.
Uma greve de engarrafadores de botijão de gás na região de Campinas (SP) está afetando as donas de casa em São José do Rio Preto (SP). O Tribunal Regional do Trabalho determinou nesta quarta-feira (14) que os grevistas encerrem a paralisação, mas o sindicato ainda não se manifestou. Enquanto o impasse continua, algumas revendas estão sem estoque e os comerciantes reclamam de prejuízo.
A dona de casa Ivani Aiub tem apenas um botijão de gás em casa e ele já está quase acabando. Ela tentou comprar mais um e não conseguiu. Agora está economizando o máximo que pode. “Preciso economizar porque está em falta. Então agora estou usando muito o micro-ondas e usar o fogão quando for apenas necessário”, afirma.
O comerciante Waldermar Vieira também está preocupado. A situação dele é ainda mais complicada já que não tem como economizar gás. Ele é dono de restaurante, prepara em média 60 refeições por dia e um dos cilindros já está vazio. Agora teme ter que fechar o restaurante. “Tenho medo de não ter gás para funcionar no fim de semana. Não tem como funcionar sem gás, vou ter de fechar se continuar”, diz.
A situação é mesmo preocupante. A greve dos trabalhadores que envasam gás de cozinha em Paulínia (SP) já dura quase duas semanas. Em Rio Preto são 200 pontos de vendas e de acordo com o sindicato dos revendedores de gás a maioria já está sem botijão para vender.
Como é o caso de uma revendedora, onde são vendidos por dia 40 botijões de gás, e com a falta deles o prejuízo gira em torno de R$ 1 mil. A loja, que costuma ficar aberta no feriado, não vai abrir nesta quinta-feira (15).
     
Em outra revendedora também não há estoque. O revendedor Enéas Munhoz trabalha com isso há oito anos e nunca tinha passado por uma situação desta. Ele calcula um prejuízo de mais de R$ 500 por dia. “Pesa muito porque não é só o lucro, tem de pagar o fornecedor, os gastos, os tributos”, afirma.
O Sindgás, sindicato da categoria, informa que os grevistas estão voltando às atividades. Os envasadores queriam 15% de reajuste, mas a justiça manteve os 6%, concedidos aos trabalhadores do setor em todo o país.




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