Dentre as irregularidades encontradas, há infitrações nas paredes da cozinha e na câmara de refrigeração dos alimentos. O sistema de escoamento de água está inadequado e há risco de vazamento de gás. A praça de alimentação está infestada de pombos.
O restaurante, que oferecia cerca de mil refeições por dia, foi fechado menos de cinco meses após sua abertura, que foi em agosto. Além de problemas estruturais, o fornecimento de alimentos também foi interrompido porque a prefeitura tem uma dívida de R$ 800 mil com a empresa que abastece o local. O fornecedor se recusa a continuar o trabalho sem o recebimento dos atrasados.
A última refeição no restaurante foi servida ao público nesta sexta. "Tem muitos pombos e fezes de pombos no forro e isso pode prejudicar a saúde do pessoal. Apesar de almoçar aqui, acho que eles têm razão em interditar o restaurante para resolver", disse o aposentado José Pereira da Silva.
Administração
Segundo o prefeito eleito em Barretos, Guilherme Ávila (PSDB), a empresa que construiu o restaurante foi notificada e a obra está na garantia, o que isenta a prefeitura de pagar pelo serviço. "O que encontrei no Restaurante Popular é um caos. Eu mesmo procurei a Vigilância Sanitária para saber qual era a situação e eles me passaram que ele funcionava sem autorização", disse Ávila.
De acordo com ele, o tempo de interdição do restaurante para obras será suficiente para "dar um fôlego" às contas da Prefeitura - com uma dívida de R$ 100 milhões e sem verba para pagar servidores - e assim normalizar o fornecimento de comida.
O secretário de Obras da cidade, José Valter Dal Mouro Filho, disse que a Prefeitura começa a trabalhar a partir de segunda-feira (7) para readequar a estrutura e poder atender o público novamente. "Não temos o tempo para que isso seja feito ainda, mas os trabalhos internos já começam na próxima segunda", disse Dal Mouro Filho.
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