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quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Tenente Coronel Usai assume 33º BPMI.


O Tenente Coronel Luis Henrique Usai assumiu o comando do 33º Batalhão de Polícia Militar do Interior em Barretos, que abrange 19 municípios,  em substituição ao tenente coronel Naby Affiune que estava no cargo desde maio desse ano. A data da posse ainda não foi definida porque não saiu nenhuma publicação no Diário Oficial.

O novo comandante estava trabalhando em Ribeirão Preto e assume o 33º BPMI atendendo uma solicitação do Comando Geral da Polícia Militar.  O tenente coronel Usai disse que encontrou uma cidade muito fraterna, e que foi muito bem recebido, tanto no quartel, quanto nos locais em que esteve visitando.

O Oficial ressaltou que o espírito de fraternidade da cidade é  muito grande, e que  ele também é muito solidário, e que a solidariedade é o fator de estar pré-disposto a ajudar as pessoas. “ O meu objetivo aqui é agregar e ser catalizador,  ajudar tanto a tropa elevando a auto-estima dos policiais para que eles tenham condições de trabalhar dentro do espírito da legalidade e atender bem ao público. Nós estamos aqui para prestar serviço ao povo, aos cidadãos de Barretos”, disse.

O comandante revelou que está na região de Ribeirão Preto há  18 anos, portanto conhece bem a área, seus problemas e a  tropa, porque participou como tenente, capitão e major na formação de muitos desses policiais quando dava aulas em Ribeirão Preto. “Eu tenho afinidade com a cidade, e com a tropa e plena convicção que vamos reduzir os índices de criminalidade a patamares toleráveis” concluiu.

O tenente coronel  Usai  informou ainda que a população pode ajudar muito a Polícia  com informação direta ou através do telefone 181 instalado na Secretaria de Segurança Pública em São Paulo.  A pessoa que tem alguma informação que não seja emergencial pode ligar nesse telefone, anonimamente, que imediatamente a unidade será avisada  para que as providências sejam tomadas. “ Nosso objetivo aqui é tornar mais rápido o atendimento da Polícia, prender efetivamente  o bandido, abordar mais pessoas, tirar armas de circulação, para reduzir os índices de roubo, furto e homicídios” revelou o comandante.

Tráfico

Em relação ao tráfico de entorpecente, o tenente coronel  disse que este é um problema crônico do mundo, e que a droga é o mal do milênio. Ele informou que a Polícia Militar tem que fazer a parte de prevenção, incentivar programas como o PROEERD e o Projeto Vida, e até mesmo as pessoas para que elas evitem entrar nesse mundo da droga, porque depois  é muito difícil sair.  “O nosso objetivo é fazer a prevenção, e se nós não conseguimos prevenir na sua totalidade, a repressão será imediata, ao traficante e ao usuário, porque vamos aplicar o rigor da Lei para que sejam coibidos o tráfico e o uso da droga na cidade, para que tenhamos uma sociedade  com a paz e tranquilidade necessárias.

Imprensa

O novo comandante disse que pretende melhorar o atendimento à imprensa. Ele autorizou os policiais militares a passar dados e dar entrevistas a respeito da  ocorrência que eles estiverem atendendo. “Se o policial pegou uma ocorrência e tem os dados, ele está autorizado a passar para a imprensa, para favorecer e facilitar até a circulação da informação  na própria cidade: que a polícia prendeu o bandido, o traficante, o homicida, o agressor, e está tirando-o de circulação e que ele vai ser recolhido à cadeia.

O Oficial revelou que a informação sobre o fato, e a ocorrência, o policial militar está autorizado a falar. Ele só não está autorizado a dar informação em relação às questões institucionais.” Isso é decisão do comando, que eu preciso saber qual é a pergunta e o nível, e a política institucional para que possamos responder de acordo com o que pensa o Governador e o Secretário de Segurança Pública, porque é uma questão da Instituição como um todo e não é coisa particular da ocorrência específica.

Ataques a policiais militares

Quanto à questão de ataques de bandidos a policiais militares no estado de São Paulo, o comandante do 33º BPMI, disse que não houve  nenhum caso específico no Interior. No que diz respeito à perseguição ou morte de policiais em situação de vingança, a orientação à tropa é  de cautela, cuidado e que se redobre a atenção. “São momentos que passamos, mas temos plena convicção que nossa organização e todo o sistema e a própria instituição vai superar como nós já superamos outras  crises anteriores” concluiu o tenente coronel Usai.

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