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quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Em Barretos crianças criam Robô que lembra idosos de tomar remédio.



Invenção de Barretos concorrerá em campeonato do Sesi em São Paulo, o sensor agenda horários para 3 remédios e só desliga ao detectar paciente.
Um grupo de alunos do 6º ano do Ensino Fundamental do Sesi de Barretos (SP) criou uma máquina que promete ajudar os idosos a lembrarem a hora certa de tomar remédios. A invenção, com a qual a escola disputará um campeonato de robótica no Estado de São Paulo, é uma espécie de despertador capaz de agendar os horários para três tipos de medicamentos diferentes.
O “sistema de controle de remédios para a terceira idade”, que não está à venda no mercado, foi criado após dois meses de trabalho, envolvendo pesquisas em livros e visitas a um hospital e a um asilo para conciliar a tecnologia à rotina dos idosos. O robô dispara na hora programada, informa que remédio deve ser tomado em um monitor e só para de tocar quando um sensor detecta que o paciente pegou o comprimido na bandeja.
“O robozinho toca no horário certo. Enquanto a pessoa não colocar a mão para tirar o remédio, o sensor não para de apitar”, disse Guilherme Nunes, de 11 anos, um dos estudantes que criaram o sistema. De acordo com o coordenador do projeto, o professor André Faleiros, apesar da complexidade técnica do tema, as crianças conduziram todo o desenvolvimento com autonomia. “Dei apoio, expliquei como funciona lógica da programação, mas a criação é deles”, afirmou.
 
Para Mateus Ferreira de Campos, de 12 anos, outro aluno a ajudar na criação do robô, ainda é possível melhorá-lo futuramente, fazendo com que ele se locomova sozinho atrás do idoso para lembrá-lo de tomar os remédios. “A gente ainda está pensando em como ele pode ir atrás das pessoas, chegar perto e ter mais capacidade de remédios”, disse.
AprovadoMaria Cecília Marques Almeida, de 64 anos, convidada pelas crianças para testar o robô, aprovou a novidade. “Será muito útil para mim, porque de manhã me lembro de tomar os remédios, mas à noite geralmente me esqueço”, disse a aposentada, que toma diariamente medicamentos para artrose, colesterol e osteoporose.

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